“Vou trabalhar para vencer mais troféus”


Jovem jogador do Boavista em entrevista.

Foi ao serviço do Santa Clara que Carraça, actualmente no Boavista, conquistou o prémio Melhor Jovem do mês de Abril da Segunda Liga, relativo à temporada 2015/2016, atribuído pelo SJPF.

Em declarações ao site do Sindicato, o médio de 23 anos agradece a todos os que contribuíram para a atribuição deste título.

“Este prémio tem um significado muito especial porque é o reconhecimento do meu trabalho na última época. Quero agradecer, desde já, a toda as pessoas que votaram em mim. É sinal de que gostam do meu trabalho, de me ver jogar e é muito bom ser reconhecido”, afirma Carraça.

Fã de Andrea Pirlo e Steven Gerrard, Rui Filipe Caetano Moura explica o porquê da alcunha ‘Carraça’: “No início da minha carreira, quando jogava no Folgosa [o clube da minha terra], os adeptos começaram a chamar-me de Carraça porque era um jogador muito agressivo, que queria ter sempre a bola, e foi assim que ficou o meu nome para o futebol.”

Desafiado a enumerar os seus principais atributos enquanto jogador, o jovem médio não foge à questão: “Gosto de ter bola, tenho qualidade de passe, bom remate, gosto de assumir a marcação de livres e sou agressivo, no bom sentido. Penso que sou um jogador à Boavista.”

A época 2016/2017 marca a estreia de Carraça no principal escalão do futebol português. Questionado sobre a possibilidade de arrecadar uma vez mais o título de Melhor Jogador Jovem, mas relativo à Primeira Liga, o médio do Boavista assume que vai lutar para tornar o sonho realidade.

“Claro que gostaria de conquistar outro troféu. Vou trabalhar para vencer mais títulos porque é muito gratificante ser reconhecido”, admite o jovem jogador.

Carraça, que recebeu o prémio Melhor Jogador Jovem das mãos de João Paulo, delegado do SJPF e ex-jogador do Boavista, enaltece a actividade desenvolvida pelo Sindicato nos últimos anos: “O SJPF tem feito um excelente trabalho, tem defendido sempre os jogadores quando precisam e é destas instituições que o futebol português precisa.”