FIFPro exige ação da FIFA no Mundial


Em causa está o bem-estar dos jogadores face ao calor que poderão enfrentar no Brasil.

A FIFPro mostra preocupação sobre a saúde e a segurança dos jogadores que participarão no Campeonato do Mundo de 2014, que decorrerá no Brasil.

O secretário-geral da FIFPro, Theo van Seggelen, declarou que “é esperado que a FIFA reforce com rigor os procedimentos médicos, incluindo a possibilidade de fazer intervalos para que os atletas se refresquem”.

Para a FIFPro, proteger a saúde e o bem-estar dos jogadores é de crucial importância. São estes fatores que devem reger o processo de tomada de decisão no futebol, a todos os níveis.

Os especialistas médicos e científicos são claros ao defender que jogar debaixo de um calor extremo é perigoso e exige que as instituições desportivas tenham políticas definidas e proactivas que assegurem que os jogadores não estejam sujeitos a qualquer espécie de risco para a sua saúde.

Dos 64 jogos do Mundial, 24 foram marcados para as 13 horas locais, vários deles em condições tropicais. Além disso, dois encontros estão marcados para as 15 horas e 11 jogos para as 16 horas. Nem todos os jogos serão disputados debaixo de circunstâncias tropicais.

Para proteger a saúde dos jogadores participantes, a FIFA anunciou que serão feitos intervalos adicionais aos 30 minutos de cada parte do encontro, caso o termómetro oficial ultrapasse os 32 graus centígrados.

Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, concorda com a posição da FIFPro e acrescenta que “proteger os jogadores e a sua saúde é o mais importante”. 

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