Faz mais de um ano que a arbitragem passou da Liga para a FPF. O balanço é positivo?
O balanço é positivo mas ainda há muito que alterar. O "edifício da Federação" é muito pesado mas, no entanto, a Direção da FPF tudo tem feito para agilizar processos e procedimentos.

Entretanto a profissionalização dos árbitros entrou em vigor e o Pedro Proença é um dos nove árbitros profissionais. Satisfeito com esta medida? De que forma melhorou ainda mais a sua arbitragem?
A possibilidade de poder trabalhar de forma diferente e mais focalizada contribuiu para atingir outros patamares superiores de "performances".

Numa escala de 0 a 5 que nota daria à arbitragem portuguesa?
4.

O árbitro é o elo mais fraco do futebol?
Infelizmente sim.

Na sua opinião, quais são os grandes desafios da arbitragem e que medidas devem ser implementadas para melhorar o setor?
Criar uma "verdadeira" escola de arbitragem portuguesa.

É a favor da introdução das novas tecnologias no futebol?
Sim.

Como analisa a relação entre as associações de classe (árbitros, jogadores e treinadores)?
Muito positiva.

Como tem visto a atuação do SJPF no futebol português?
De grande valor acrescentado ao futebol português.

Como é que deve ser uma relação árbitro/jogador?
De respeito pela atividade de cada um.

Ao longo dos anos tem notado se os jogadores têm mudado o seu comportamento para com os árbitros?
Sim. Hoje os jogadores são pessoas com uma formação humana superior.

Seria positivo que todos os clubes tivessem na sua estrutura ex-árbitros para auxiliarem jogadores, técnicos e dirigentes?Sim.

Ser árbitro é uma atividade apelativa para os jovens?
Comparativamente a outras não.

A reportagem transmitida na SIC sobre si e a sua equipa serviu para que o público começasse a olhar para os árbitros de uma forma diferente?
Penso que teve a capacidade de mostrar um lado diferente da arbitragem.

Quais são as suas expectativas para o Mundial do Brasil?
Defender o bom nome da arbitragem portuguesa.

Considera-se o melhor árbitro português de sempre?
Não, de todo.