André Horta: a viver o sonho americano


Aos 21 anos, deixou a família e uma proposta tentadora do SC Braga, onde jogava com o irmão.

Sabe que um dia vai regressar, de preferência para o Benfica ou para o SC Braga, nem que seja para jogar futsal ou futebol de praia. Isso deixa para o irmão decidir.

Que balanço fazes destes meses nos Estados Unidos?
Positivo, a adaptação acabou por ser fácil. É um país que em termos de clima e maneira de viver é fantástico, Los Angeles é uma cidade incrível e está a correr tudo bem. As pessoas são muito simpáticas, o que também facilita a adaptação. A nível desportivo penso que tem corrido tudo bem. No início não estava a jogar tanto quanto desejaria, mas penso que é natural. Os minutos que tenho feito têm sido positivos e a equipa tem tido bons resultados.

Como é viver em LA? É tão bom como parece nos filmes?
Eu tento não sair muito de casa porque tenho medo que isto descambe muito! [risos] Aqui é preciso ter muito juízo porque as tentações são muitas. Mas sou uma pessoa muito equilibrada. Gosto de conhecer coisas e sítios novos, mas sempre com moderação, até porque a vida aqui também não é barata. E sou uma pessoa mais caseira. Prefiro ficar em casa a ver um bom filme ou uma série, como fazia em Portugal, para não me desfocar muito do principal motivo que me trouxe aqui, que foi para jogar.

Vives sozinho?
Comecei por viver sozinho, mas em setembro passei a ter a companhia de um amigo que veio para cá e fica comigo até ao fim. Só em junho é que estive sozinho: em julho tive cá uns familiares, em agosto tive os meus pais e depois chegou esse amigo. É importante para mim. Se ficasse cá sozinho ia ser diferente. Nunca vivi sozinho. Não é que tenha dificuldade em fazê-lo, mas acho que é importante ter sempre algum apoio e quando chegar depois do treino não ter a casa vazia, ter aqui alguém que me possa fazer companhia e que também já esteja habituado a estar comigo também em Portugal.

O Los Angeles FC tem um português (João Moutinho) e um brasileiro (Danilo Silva). Eles ajudaram-te na adaptação? É importante teres alguém que fale português?
Sim, é sempre importante. Também temos um treinador português, o adjunto, que é o Marco dos Santos, ou seja, todos os dias acabo por ouvir um pouco de português. O Danilo, o central brasileiro, chegou depois de mim, mas nos primeiros tempos o João foi muito importante. Até estive alguns dias a morar em casa dele enquanto não tinha aqui casa. Ele já fala inglês de uma forma muito natural, está aqui há muito mais tempo, e eu ainda estou a aperfeiçoar o meu inglês. Apesar de estar melhor, ainda não está perfeito, mas sei que com o tempo, e a ouvir falar, penso que ainda vou melhorar.

Ele ou alguém já te levou a ver as principais atrações da cidade?
Não foi preciso ninguém me levar. Quando vim com o meu empresário também vim com dois amigos para o choque não ser tão brutal. Sabia que era uma mudança muito grande e fiz questão de trazer dois amigos para passarem aqui os primeiros quinze dias comigo. Nessa fase, os treinos não estavam muito intensos para mim, porque não podia ser inscrito, então acabei por conseguir ver logo todos aqueles pontos importantes como o sinal de Hollywood, algumas das ruas mais conhecidas, o passeio da fama, etc.. Quero deixar também uma palavra de apreço para a Proeleven, que foi muito importante no acompanhamento. Agora quando vêm pessoas novas eu é que sou quase o guia turístico para lhes mostrar os sítios que querem ver. [risos]

Se um amigo te visitar e só tiver um dia para estar na cidade, o que é que o aconselhas a visitar?
Vamos ver o sinal de Hollywood, damos ali uma voltinha pela Rodeo Drive para ver as lojas, aquelas marcas mais conhecidas, e acabamos a jantar num restaurante em Beverly Hills que é o Catch. Se ele só tiver 24 horas, o dia pode ser passado assim que não fica mal. [risos]

Como é que tem sido com o trânsito? Conduzes aí?
Sim. É uma trabalheira lidar com esta gente a conduzir. Acho que não conduzem muito bem e depois é tudo um pouco anárquico. [risos] É muita gente, seis faixas, mesmo assim conseguem ter as seis faixas completamente cheias, e quando não há trânsito, como não há aquela regra, como temos em Portugal, de quem anda mais rápido ir pela esquerda, anda tudo aos “esses”. Temos de ter mais atenção com os outros do que connosco! Mas tem sido tranquilo, uma experiência gira. Também fiz questão de que a minha casa fosse perto do centro, estou a 20/25 minutos do estádio, se não houver trânsito. Estou numa cidade que se chama Alhambra, numa zona calminha. Tenho aqui tudo, até tenho um restaurante brasileiro perto que é onde vou todos os dias quando não tenho cá ninguém comigo. As pessoas de lá já me conhecem, já tenho quase lugar cativo. A adaptação está a correr bem, já sou quase um cidadão americano. [risos]

Estavas no SC Braga, uma das melhores equipas nacionais, onde jogavas com o teu irmão e é conhecida a vossa boa relação. Foi difícil aceitares o convite para emigrar?
Muito difícil mesmo. Tinha aí a minha família, estava a jogar com o meu irmão e tinha uma proposta muito tentadora do SC Braga. Primeiro, jogava com o meu irmão, era algo que sempre foi um sonho nosso e a verdade é que depois de vermos que correu tão bem e de termos criado algo especial nessa equipa foi muito complicado. Segundo, por largar o treinador, o mister Abel [Ferreira], com quem criei uma relação especial. Depois tinha um presidente, o senhor António Salvador, que me tratava de uma forma tão boa que nem sei o que fiz para o merecer. Aqui as pessoas não veem o futebol da mesma maneira, tive de ponderar algumas coisas, mas tive de respeitar a proposta que tinha deste lado e a forma como me quiseram. Nunca tinha sentido que algum clube me quisesse desta maneira, lutaram muito, esperaram e apresentaram-me valores irrecusáveis.

O jogo de estreia foi logo contra o LA Galaxy. Existe muita rivalidade ou os americanos ainda olham para o soccer com algum distanciamento?
Existe rivalidade, mas acho que eles nem percebem bem o que estão a rivalizar. [risos] O LA Galaxy é uma equipa muito conhecida, mas joga fora de Los Angeles, enquanto a nossa joga mesmo no centro. A rivalidade é só para ver quem é o melhor da cidade. Não querem saber se estamos em primeiro, em segundo ou em terceiro, é mais no sentido de defender a cidade. Acho que já começam a ligar um pouco mais ao futebol, mas não há aquela pressão de assobiar no estádio ou de nos insultarem se perdermos como, infelizmente, muitas vezes acontece em Portugal e na Europa. Aqui passam os 90 minutos a cantar e a apoiar-nos, isso nunca vi igual. É um clube especial também por isso. Criado do zero, há seis meses não havia clube sequer e, do nada, criou-se tudo isto e é algo de que também é muito importante fazer parte. Acaba por ser único e é uma história que fica para contar.

Nesse teu jogo de estreia defrontaste o Zlatan Ibrahimovic. Foi especial também por isso? Por ser a tua estreia numa liga estrangeira e logo contra um ícone do futebol mundial?
Sim, é verdade. Acabou por não correr muito bem, tanto individual como coletivamente. Cometi um erro que acabou por custar a vitória. Já tinha jogado Benfica-FC Porto, Benfica-Sporting e, sinceramente, não senti um grande sentimento por estar a jogar um dérbi contra o Ibrahimovic. Também já tinha jogado contra outros grandes jogadores. Acho que foi algo normal que aconteceu.

Tens por hábito pedir a camisola a jogadores que admiras?
As únicas ocasiões em que pedi camisolas foi quando joguei contra o meu irmão e pedi-lhe a ele. Antes disso, quando era apanha-bolas do Benfica, lembro-me que pedia a todos os jogadores do clube. De resto, como jogador, não tenho por hábito pedir camisolas. Tenho também uma camisola do Hamsik, de quando joguei contra o Nápoles na Liga dos Campeões. Acho que é a única que tenho lá para casa. As que guardo com melhor memória são as dos meus tempos de apanha-bolas, quando jogava na formação do Benfica: do Aimar, Nuno Gomes, Javi García, Di María, Reyes, etc.. Aí fiz uma boa coleção, tenho mais de 30 camisolas. Os jogadores do Benfica são os únicos que admiro, são os únicos de quem quero a camisola.

Foto: FPF

Tens participado em praticamente todos os jogos da MLS, muitas vezes a entrar durante a partida. A concorrência por um lugar no onze é muito forte?
Cheguei a meio e a equipa já vinha com uma dinâmica forte. Na época passada, nos últimos dez jogos do SC Braga, podias contratar os melhores médios do mundo que não sei se o Abel me trocava a mim ou ao Vukcevic, que estávamos a jogar. Foi mais ou menos o que aconteceu aqui. Sei da minha qualidade e sei como posso ajudar a equipa, mas tenho de saber esperar pela minha oportunidade. Acho que começar a jogar vai ser algo que vai acontecer naturalmente, mas aprendo muito com os dois jogadores que têm jogado na minha posição. Jogamos em 4-3-3 com dois médios interiores e a verdade é que esses dois jogadores têm dado boa conta do recado como, aliás, se pode ver pela classificação da equipa, que quando cheguei já ocupava os lugares cimeiros da nossa conferência. São jogadores já com 32/33 anos, certamente que sabem mais do que eu e oferecem coisas que eu não ofereço. E eu hei-de oferecer coisas que eles não oferecem, o futebol é mesmo assim, por isso é que uma equipa não tem só 11 jogadores, tem 23 ou 24 porque todos os jogadores são importantes à sua maneira. Quando cheguei eles jogavam mais, certamente que vai chegar uma altura da época em que vou ser eu a jogar mais e é assim que funciona o futebol. Quando estava no SC Braga também fiquei praticamente seis meses sem jogar e de fevereiro até ao final da época joguei eu sem sair. O futebol é feito de momentos. Obviamente que prefiro estar uma época inteira a jogar sempre, mas sabemos que muitas vezes isso não acontece.

Continuas a ser preponderante nos sub-21. Achas que jogar na MLS facilita-te numa eventual chegada à seleção principal ou, por outro lado, pode dificultar-te a chegar a esse objetivo?
Primeiro não acho que seja preponderante, para corrigir um pouco a tua pergunta. [risos] Claro que quando vou à seleção gosto de jogar e de ajudar, por acaso nos últimos jogos de qualificação fiz alguns golos, fiquei muito feliz, mas acho que não sou preponderante. Sou apenas mais um para ajudar com qualidade, por isso é que estou lá, como há muitos outros. É verdade que agora a situação é um pouco diferente: enquanto os outros jogadores, mesmo no caso dos que jogam fora, em França, Inglaterra, Espanha, o que for, têm de fazer viagens de duas horas para se juntarem à seleção, eu tenho de fazer uma viagem de 15 horas, se estiver em Los Angeles, porque não há voos diretos. Depois claro que na seleção, com o fuso horário daqui, são oito horas de diferença e é complicado. Já me aconteceu acordar a meio da noite com fome, porque às três/quatro da manhã em Portugal é a hora de jantar aqui, mas arranjou-se logo ali uma solução e é nisso que a seleção também é forte: procura o conforto dos jogadores para eles conseguirem corresponder da melhor maneira se tiverem de jogar.

Qual era a outra pergunta?
Era sobre uma eventual chegada à seleção principal estando tu a jogar na MLS. Sinceramente, acho que o futebol é futebol na MLS, na Europa ou em qualquer lado. Claro que depois tem umas nuances. Se metêssemos treinadores europeus na MLS e aqui se começasse a jogar outro tipo de futebol, acho que começava a ser tudo um pouco igual e já não havia muito esse estigma. Penso que a MLS está a mudar um pouco, já vai buscar muitos jogadores jovens à Europa, não só aqueles mais conceituados que vêm para aqui para dar nome à liga, mas também alguns jogadores jovens que vêm para mostrar a sua qualidade e relançar a sua carreira. Eu não vim para me relançar, não precisava de o fazer, a minha carreira estava estável e tinha uma boa proposta para ficar em Portugal. A decisão de vir para aqui foi porque acredito que tenho qualidade para jogar aqui. Um dia mais tarde, se quiser voltar a Portugal, volto e continuo a jogar. A questão da Seleção: acho que é sempre uma questão de momento. Se o jogador estiver bem e a corresponder às expetativas penso que é sempre uma opção viável para o selecionador, mas a decisão final é dele. A nossa função é estar sempre prontos para a oportunidade e darmos sempre o melhor de nós.

Quais são as principais diferenças entre a MLS e a nossa liga?
Acho que não é só com o nosso campeonato, é com o futebol europeu. Na Europa o jogo é mais organizado. Aqui há mais espaço, o jogo fica muitas vezes partido, ficam cinco a atacar e cinco a defender. Como há muita correria, passado algum tempo o jogo já está partido e fica muito espaço no meio para jogar. Tenho sorte porque a minha equipa privilegia a posse de bola, um jogo de toque, um jogo curto, não tanto assente nessa correria. E penso que estamos a ir ao encontro desta mudança de paradigma que a liga também pretende. Temos alguns treinadores, como Tata Martino, o treinador do Atlanta, que foi treinador do Barcelona. Logo por aí vemos esta mudança que já está a acontecer. Também já joguei contra a equipa do Brad Friedel, que foi guarda-redes em Inglaterra e fez a carreira toda lá. É um treinador que também gosta de jogar, assenta os princípios de jogo um pouco na liga inglesa, com uma equipa pressionante e intensa. Depois há outras equipas que não têm tanta qualidade e privilegiam mais o aspeto físico. Os jogadores norte-americanos são muito fortes e correm muito. E estorvam um bocadinho. [risos] Nunca desistem, há muita correria, e é uma liga que tem muita apetência para os golos nos minutos finais por isso mesmo. Obviamente que na Europa estão mais avançados, três, quatro ou cinco passos à frente, mas a MLS tem pernas para andar. Para o ano também vamos ter a equipa do Beckham e quando se começam a envolver pessoas com conhecimentos da Europa, e que podem trazer outro tipo de jogadores, é importante. Por isso acho que vim na altura certa. Não quero dizer que quero ficar aqui cinco ou dez anos, não penso ficar assim tantos, mas penso que estas pessoas podem fazer a liga ficar ainda com mais qualidade.

Sendo tu português, já falaram contigo sobre os portugueses que jogaram na antiga NASL como o Eusébio ou o Seninho, que foi o que teve mais sucesso nos Estados Unidos?
Não, isso nunca foi tema de conversa, até porque passamos despercebidos na rua. A verdade é que acho que ninguém nos conhece! Aqui as pessoas conhecem é os jogadores do futebol americano, do basket e do golfe. A mim abordaram-me na rua uma ou duas vezes. Nesse aspeto, não ligam muito ao futebol. O nosso estádio está sempre cheio, mas na rua não nos abordam, não nos encaram como ídolos, como acontece em Portugal. Quando jogava no Benfica e no SC Braga não tinha dificuldades para sair à rua, também não era isso tudo [risos], mas as pessoas abordavam-me e não tinham medo de falar. Aqui é diferente. Para eles é só mais uma pessoa normal.

Sentes que te cobram mais por seres estrangeiro ou, por outro lado, és mais protegido?
A nossa equipa tem muitos americanos, deve ser meio-meio, e sinto que somos todos tratados da mesma maneira. Aliás, a estrela da equipa é o Vela, que é mexicano. Temos muitos adeptos mexicanos. Estamos na América, mas a nossa claque só canta músicas em espanhol. [risos]

Já viveste algum episódio caricato?
Não. Ainda não tenho assim aquela história engraçada para contar. Até agora tem tudo corrido normalmente, nada de extraordinário.

Foto: FPF 

Tens espírito de aventura para descobrir novos países e culturas?
Há três ou quatro anos comecei a combinar com uns amigos irmos de férias uma semana para um país diferente no verão. Era o máximo espírito de aventura que tinha. Foi quando comecei a ter mais independência financeira, quando me tornei profissional no Vitória de Setúbal. O primeiro destino foi Palma de Maiorca, onde nasceu o meu ídolo, o Nadal. O segundo foi Miami, no terceiro ano acabámos por não visitar nenhum país, ficámos pelo Algarve, e este ano acabou por ser Los Angeles porque eles vieram comigo. Pensei que um dia fosse jogar fora de Portugal, mas nunca pensei que fosse logo do outro lado do mundo. Pensava em Espanha, Inglaterra ou Itália, que gostava de experimentar, e ainda o quero fazer, mas nunca pensei que a primeira experiência fosse tão longe. Mas às vezes as oportunidades aparecem e, mesmo quando não estamos a contar, conseguimos perceber que é algo que não se pode recusar.

E se um dia regressares a Portugal? Vais dar prioridade ao Benfica, o clube no qual cresceste?
Em Portugal só Benfica e SC Braga, não jogo em mais nenhum. Não dou prioridade a nenhum, vivi coisas muito bonitas nos dois. Se tiver de voltar a Portugal, se o Benfica ou o SC Braga me quisessem teria de escolher, mas só entre os dois.

Se for já perto dos 40 anos, fechas a porta ao Vitória de Setúbal?
Se regressar perto dos 40 anos vou para o Charneca da Caparica, o clube da minha rua. Tenho muito respeito, sou um adepto assíduo, até porque o meu melhor amigo é treinador dos seniores, então quando voltar, se tiver de acabar em algum lado, acabo no Charneca. Mas eu e o meu irmão gostávamos de acabar no futebol de praia ou no futsal. Ainda temos de falar para ver se acabamos ao mesmo tempo. Eu deixo-o escolher. Ele é o mais velho, ele é que manda! [risos]

O que é que vais levar na mala sempre que vieres a Portugal?
A única coisa que trouxe na mala, e vai sempre comigo para qualquer lado, é a minha chave de casa. Da minha casa da Charneca, onde moro. Qualquer dia tenho de voltar a casa, pode não estar lá ninguém e preciso da chave para não ficar na rua. [risos] Foi a única coisa que quis trazer de casa, além da roupa, claro. Acho que não há nada mais simbólico que a nossa chave de casa.

Foto: FPF 

Nem levaste uma consola contigo?
Não jogo. Sou mais de ver filmes e séries. Aqui habituei-me a dormir uma sesta à tarde. Se tiver cá amigos não o faço com tanta frequência, mas acabo por fazê-lo algumas vezes. Gosto mais de estar em casa, quietinho. Quando tenho os meus tempos livres ligo para Portugal, para falar com os pais e com o meu irmão. Isso para mim é que é importante.

Inscreveste-te no Sindicato dos EUA?
Não. Nem sei se isso existe aqui! Vim aqui só para jogar. [risos]

Qual é a tua opinião sobre o trabalho do Sindicato?
Acho que faz um trabalho excelente. Tenta ajudar o melhor que pode todos os jogadores, em todas as questões. Sabemos que o futebol português também não é fácil, mas penso que, dentro disso, o Sindicato faz o seu trabalho da melhor maneira possível e penso que todos os jogadores têm uma opinião favorável acerca do Sindicato. Somos todos agradecidos pelo trabalho que desenvolvem e por toda a ajuda que dão.


Perfil
Nome: André Filipe Luz Horta
Data de nascimento: 7 de novembro de 1996
Posição: Médio
Percurso como jogador: Benfica (formação), Vitória de Setúbal (formação), Vitória de Setúbal, Benfica, SC Braga e Los Angeles FC (Estados Unidos).