Onde e quando é que começaste a jogar futebol?
Comecei a jogar no Nacional da Madeira quando tinha 4 anos.

Sempre sonhaste ser jogador?
Sempre! Sempre sonhei ser jogador de futebol, sempre foi o que quis, desde miúdo. Os meus pais sempre me apoiaram. Sempre foi o meu sonho e espero continuar a vivê-lo durante muitos mais anos.

Houve alguém que te tenha inspirado a ser jogador?
A minha inspiração, o meu ídolo, foi sempre o Manuel Neuer. Mas, de resto, sempre gostei de jogar, sempre foi uma paixão, nunca houve um motivo em particular para começar a jogar.

Teres feito grande parte da tua formação no Sporting foi bom para o teu desenvolvimento enquanto jogador?
Sim, sem dúvida. Estive seis anos nessa grande casa e ajudou-me muito a desenvolver capacidades técnicas e táticas, bem como a crescer enquanto homem e jogador.

Quando sais da Liga 3, do Amora, para vires para a Liga Revelação, aqui no Estrela, qual era o objetivo que tinhas em mente?
Era lançar-me novamente. No Amora tive um ano menos bem conseguido e o objetivo de vir para o Estrela era poder voltar a lançar-me. Ainda por cima o Estrela é um clube histórico, foi com um grande orgulho que quis vestir esta camisola e a época acabou por correr lindamente.

“O FACTO DE TERMOS SIDO A MELHOR DEFESA E DE ACABAR COM O PRÉMIO DE MELHOR GUARDA-REDES DA LIGA REVELAÇÃO FAZ DESTA ÉPOCA SENSACIONAL.”

E qual é a sensação de jogar também num estádio histórico como o José Gomes?
Jogar aqui e com esta camisola é incrível. O peso que tem esta camisola, o apoio dos adeptos, da massa associativa é incrível.

Esta foi uma época de sonho a nível coletivo e individual?
Não considero uma época de sonho, porque para isso tínhamos de ter atingido a dobradinha. Infelizmente não conseguimos vencer a Taça, mas foi uma época de “mini sonho”. A nível individual foi muito boa. O facto de termos sido a melhor defesa e de eu acabar com este prémio [Melhor Guarda-Redes da Liga Revelação] faz desta época sensacional. Agradeço imenso todo o apoio que recebi.

Como te descreves enquanto jogador?
Considero-me um líder dentro do balneário, tal como em jogo, dentro de campo. É assim que eu me defino – como líder.

Onde te vês daqui a dez anos?
Gostava de estar a representar a Seleção Nacional e vencer um Europeu ou um Mundial. Acho que é com isso que todos os jogadores sonham e é isso que todos querem atingir.

Como queres ser recordado?
Quero ser recordado como o melhor guarda-redes português de sempre.