Chegou ao Belenenses em 2019, para jogar na equipa de juvenis, e quatro anos depois estreou-se nas competições profissionais, sendo uma das revelações da Segunda Liga.

Pedro Carvalho tem os pés bem assentes na terra, já tem um plano B ao futebol e espera continuar a deixar a sua marca nos nossos relvados.

Quando e onde é que começou o futebol para ti?
Comecei a jogar com 6 anos, na altura numa escolinha do Sporting, no Nadadouro, porque sou das Caldas da Rainha e, passado seis meses, vim fazer treinos ao Sporting, em Lisboa, e comecei logo desde muito cedo.

E como surgiu essa oportunidade de ires para o Sporting?
Estava a fazer os meus treinos, iam muitos olheiros ver e falaram comigo. Disseram-me para treinar na Cidade Universitária, em Lisboa, e fiquei lá com 6 anos.

E a que se deveu a mudança para o Belenenses?
Estive no Sporting durante dez anos e em sub-17, quando tinha 16, vim jogar para o Belenenses. Foi uma decisão muito importante e que cada vez faz mais sentido para mim, num sítio onde sou muito feliz.

Ser jogador profissional sempre foi o teu objetivo principal ou tinhas um plano B, caso não atingisses esta meta no futebol?
Claro que o objetivo é o plano A, ser jogador. No entanto, estou no segundo ano da faculdade, em finanças e contabilidade. Tento conciliar as duas coisas, mas o plano A é ser jogador.

Achas que essa gestão entre o futebol e a universidade te prejudica ou beneficia?
Enquanto jogador não me tira absolutamente nada, muito pelo contrário. Tenho de ser responsável e ajuda-me a organizar o meu tempo. É importante conciliar o futebol com a faculdade.

"VEJO-ME A JOGAR NUM PATAMAR ALTO, QUE É O MEU OBJETIVO. CHEGAR AO TOPO DO FUTEBOL MUNDIAL, SEJA EM PORTUGAL OU NO ESTRANGEIRO, MAS TENTO NÃO PENSAR MUITO À FRENTE."

Como te descreves enquanto jogador?
Descrevo-me como um jogador onde acho que a componente física é a minha mais-valia. A capacidade de ir para a frente e para trás e aguentar os 90 minutos. Sou um jogador rápido, inteligente e que consegue ler bem o jogo.

Tens algum ídolo ou referência no futebol?
O Fede Valverde, do Real Madrid, é a minha referência neste momento. É um jogador com o qual me identifico muito, pelas características físicas, e gosto muito de o ver jogar.

Qual foi o momento mais alto da tua carreira até agora? A subida com o Belenenses à Segunda Liga?
Sem dúvida que foi um momento marcante e que nunca vou esquecer. Penso que esta época está a ser, a nível individual, o momento mais alto da carreira. Conseguir marcar um golo pelo Belenenses foi, sem dúvida, algo inesquecível e mais recentemente o prémio de homem do jogo, são momentos que estão a marcar esta época pela positiva.

Onde te vês daqui a dez anos?
Vejo-me a jogar num patamar alto, que é o meu objetivo. Chegar ao topo do futebol mundial, seja em Portugal ou no estrangeiro, mas tento não pensar muito à frente. Estou muito focado no que estou a fazer no Belenenses e quero muito crescer nesta casa, como jogador e homem.

Qual é o teu maior sonho no futebol?
Talvez jogar na Premier League e ser internacional por Portugal. De resto, continuar a trabalhar e não penso muito à frente.