Nuno Pinto
O infortúnio bateu-lhe à porta ao ser-lhe diagnosticado um linfoma que o impede de jogar.
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Agora, está empenhado em ajudar o clube a ser campeão da Segunda Liga e garantir o regresso à Primeira, o lugar onde diz que merece estar.
Chegaste a Portugal em 2009 para representares o Freamunde. Como surgiu essa possibilidade?
Surgiu através de um colega, o Júnior Bahia, que jogou aqui em Portugal, no Freamunde. Na altura foi treinado pelo Jorge Regadas. O Júnior conversou comigo, perguntou-me se gostaria de vir para Portugal, para jogar no Freamunde, e aceitei o convite. A partir daí, toda a gente conhece a história.
Jogar na Europa era um sonho de criança?
Sinceramente nunca pensei nisso em criança. Queria jogar no Brasil e só ganhei gosto para jogar profissionalmente a partir dos 15 anos, até lá só jogava mesmo por diversão. A partir dos 15 comecei a interessar-me mais por jogar e quando surgiu a oportunidade de vir para a Europa aceitei.
Vieste para Portugal com o objetivo de saltar para uma liga mais atrativa ou não fizeste esse tipo de planos?
Não fiz esse tipo de planos. Vim para Portugal, foi a minha primeira aventura fora do Brasil e não tinha sequer esse objetivo de sair para outro país. A minha ideia sempre passou pelos clubes aqui dentro. Depois sim, comecei a pensar mais em ir para fora, mas, na fase inicial, só pensava em vir para cá e tentar afirmar-me aqui. No futuro podia pensar noutras coisas, como aconteceu.
Antes de vires para Portugal, o que é sabias sobre o futebol português?
Sinceramente, não acompanhava muito o futebol português quando estava no Brasil. Não tinha ideia da dimensão. Conhecia os clubes, principalmente os que estavam nas competições europeias, mas não acompanhava.
Adaptaste-te bem ao nosso futebol?
Sim. As coisas correram sempre bem desde que cheguei. Também fui para um clube bom, gostei muito do Freamunde. Sentia-me feliz naquela altura, até hoje, então foi fácil a adaptação.
E a adaptação à comida?
Também foi tranquila, até porque aqui há muitos produtos que costumava comer lá e aqui a alimentação também é boa. Quanto a isso não tive dificuldades. Aliás, só tive vantagens: a língua é a mesma, o clima é bom, vive-se quase do mesmo modo…. Foi perfeito que a minha primeira aventura fora do Brasil tivesse sido em Portugal.
Quando visitas o Brasil, o que é que fazes questão de trazer sempre na mala?
Trago algumas coisas que utilizava lá e que na altura não encontrava em Portugal. Agora já se encontra. Sei lá, alguns doces, algumas coisas que a gente costuma pôr no feijão, essas coisas. Nada de especial, só algumas coisas às quais estávamos habituados. E hoje encontram-se bastantes coisas brasileiras em Portugal. Quanto a isso, não temos qualquer dificuldade.
Os portugueses são um povo hospitaleiro?
Fui muito bem recebido, não tenho qualquer reclamação. Tenho muitos amigos portugueses, mesmo nos clubes por onde passei. Tudo ótimo nesse aspeto.
Quais são as principais diferenças entre o futebol português e o brasileiro?
Aqui joga-se com mais intensidade. No Brasil, como se joga domingo e quarta, domingo e quarta, não pode ser tão intenso como é aqui. Tirando os grandes, que jogam nas competições europeias, aqui joga-se uma vez por semana. Existem diferenças, mas são poucas. Nada de especial.
Se pudesses escolher, qual era a liga onde gostarias de jogar?
Gostava de jogar na liga inglesa. Também gosto da espanhola. São os dois campeonatos mais interessantes.
Regressaste esta época ao Paços de Ferreira, clube que tinhas representado entre 2011 e 2013. Costuma-se dizer que não devemos voltar onde fomos felizes. Estás a sê-lo novamente?
Sim, as coisas têm corrido bem, estou feliz. Voltei a um clube onde todos me conhecem, voltei num período um pouco complicado, por estar na Segunda Liga, mas é um clube bom, com pessoas excelentes, e merece estar sempre na Primeira Liga. E voltei para ajudar o clube, para ajudar os meus companheiros e colocarmos novamente o Paços na Primeira Liga, que é o objetivo de todos. A época tem corrido bem, tenho jogado sempre, tenho sido feliz, e temos tudo para voltar à Primeira Divisão. O objetivo do Paços é ser campeão e subir.
E acreditas que o Paços de Ferreira conseguirá repetir a proeza de conseguir um novo terceiro lugar na Primeira Liga?
É difícil. Vamos ser sinceros. Não posso dizer que isso não volte a acontecer, mas a curto prazo acho difícil. Mas ficaria muito feliz porque é um clube que merece.
Depois estiveste no SC Braga. Ainda dentro dos palpites: acreditas que o SC Braga pode chegar ao título?
Neste momento está perto, mas é difícil responder. O Benfica está forte, o FC Porto também está forte, mas o SC Braga também está forte, está ali perto e vai ser uma luta interessante. Mas o SC Braga está na luta e quando anda ali próximo tudo pode acontecer.
Cumpres a oitava época no futebol português. Qual foi a mais marcante?
Foi a época em que terminámos no terceiro lugar pelo Paços e a época em que conquistei a Taça de Portugal pelo SC Braga.
E que opinião tens sobre o trabalho do Sindicato dos Jogadores no futebol português?
Acho muito bom. Está sempre pronto para ajudar os jogadores, sempre ali para nos dar um suporte e espero que continue assim.
Perfil
Nome: Luiz Carlos Martins Moreira
Data de nascimento: 5 de junho de 1985
Posição: Médio
Percurso como jogador: São Cristóvão (Brasil), Ipatinga (Brasil), Freamunde, Paços de Ferreira, SC Braga, SC Braga B, SC Braga, Al Ahli (Arábia Saudita), Osmanlispor (Turquia) e Paços de Ferreira.
O título de campeão nacional pelo Viseu 2001 foi o ponto alto da carreira do ala do Elétrico.
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