Futebol amador com apoio


A Associação Portuguesa de Jogadores Amadores (APJA) foi ontem oficialmente apresentada, em Lisboa, no Museu do Desporto, para responder aos problemas das jogadoras e jogadores de futebol, futsal e futebol de praia.

A associação, sem fins lucrativos, é uma organização cuja principal missão é defender os interesses individuais e colectivos dos atletas amadores e disponibiliza múltiplos serviços de apoio tendo em vista a dinamização e a defesa das condições para a prática desportiva, na óptica do grande protagonista do futebol. A educação, a saúde, a protecção social, a fiscalidade, a igualdade de género, entre outras, foram prioridades definidas na primeira assembleia-geral.

A APJA emerge num contexto de mudança, com a afirmação do futebol feminino, do futsal e do futebol de praia. A necessidade de responder aos problemas com que as jogadoras e jogadores amadores se colocam com mais frequência deu lugar a um projecto mobilizador e transversal. A adesão não podia ser mais expressiva. No arranque, mais de 1250 associados, mais de metade mulheres.

A direcção constituída por José Carlos, Carla Couto, Catarino, Edite Fernandes e João Marçal dá corpo a este projeto, garante credibilidade e competência e também reflecte a preocupação de assegurar a igualdade de género. São eles que diariamente se deslocam aos clubes femininos e masculinos e emprestam a sua experiência para desenvolver acções que concorram para a dignificação da jogadora e do jogador.

O SJPF, que nos últimos anos tem acudido a esta realidade, numa lógica de solidariedade, não podia recusar o seu apoio profissional a quem mais precisa. Mais importante é que os jogadores e as jogadoras sejam activos e unidos na defesa dos seus direitos. É tempo de meter mãos à obra, definir um plano de actividades e convocar todos os parceiros. O futebol amador agradece!

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (2 de Fevereiro de 2016)

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