Erasmus +


Na semana passada, tive a oportunidade de participar no III Fórum Nacional do Desporto, organizado pela LIDE, uma iniciativa que contou com o apoio do jornal Record, e no qual foram discutidas as boas práticas desportivas. 

Por falar em boas práticas, no âmbito da edição de 2016 do programa de financiamento europeu Erasmus +, o SJPF participou na candidatura de dois projectos de parceria internacionais, os dois vencedores, iniciando-se a sua operacionalização a partir de Janeiro de 2017.

Os projectos são: 1. Gamified and Online Activities for Learning to Support Dual Careers of Athletes (GOAL). Visa a criação de uma plataforma online, com enquadramento pedagógico, que procurará desenvolver competências técnicas e outros ‘soft skills’ nos atletas com vista ao prosseguimento de uma carreira profissional após o término da sua carreira como atletas.

Parceiros: Universidade Salónica (Grécia), Universidade Coventry (Inglaterra), Fundação para a Investigação Universidade de Nicósia (Chipre), Fundação V4Sport (Polónia), Confederação Europeia para o Empreendedorismo Jovem (Bélgica), Associação Jogadores Futsal (Espanha) e Associação Basquetebolistas Profissionais (Espanha). 

2. Sport Welcome Refugees - Social Inclusion of newly arrived migrants in and through sport - Sport Inclusion Network (SPIN). Visa aumentar a participação desportiva de grupos minoritários, promovendo também a inclusão, coesão social e igualdade de oportunidades através do desporto. 

Parceiros: VIDC-Fair-Play (Áustria), Organização Mahatma Gandhi (Hungria) Camino (Alemanha), UIPS (Itália), Federação Irlandesa de Futebol (Irlanda) e Liikkukka (Finlândia).

Recentemente, no relatório "Mapping of good practices relating to social inclusion of migrants through sport", publicado pela Comissão Europeia, o SPIN foi reconhecido como um dos bons exemplos de projectos de inclusão no e através do desporto.

É imperativo que se dê uma maior importância às boas práticas no desporto. Não me refiro àquelas que resultam de uma obrigação, como fazem as petrolíferas com as políticas verdes, para justificar o dano que causam ao ambiente. Refiro-me às práticas genuínas. No Sindicato são essas que fazem a diferença.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (27 de Setembro de 2016)

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