#Record 67
O jornal Record completou 67 anos de existência e para comemorar o acontecimento (por sugestão do Dr. Carlos Barbosa da Cruz, aceite pelo senhor Director) convocou os seus cronistas para um jantar de confraternização!
Este gesto, simples, fica indelevelmente marcado na minha (nossa) memória porque permitiu o convívio entre pessoas que, directa ou indirectamente, estão envolvidas no fenómeno desportivo: trabalhadores e colaboradores, amigos e conhecidos. Tanta gente, com tanto para dizer!
Fazer parte desta família, a título gratuito, honra-me e gera um sentimento de pertença genuíno. O Record é um órgão de comunicação social que está para além da sua matriz genética (rigor jornalístico, referência democrática e independência) porque na diferença de opiniões e afectos alicerça o seu futuro.
Recordo com orgulho o convite que partiu do actual Diretor, o meu amigo António Magalhães, um ser humano excepcional e um jornalista de inegável qualidade. Único.
O Record tem sido, num meio em permanente mudança, uma referência pela forma como olha para o fenómeno desportivo. No desporto e no futebol em particular identifica os problemas, convoca os agentes para a discussão e dá a conhecer as respostas.
A opinião livre que fomenta torna o Record num símbolo de liberdade e democracia, reforça a exigência para aqueles que, oralmente ou através da escrita, dão o seu contributo.
Destaco no Record o novo projecto, liderado pelo António e, sobretudo, a equipa, porque é de pessoas de inegável qualidade que se fazem os maiores projectos. Na pessoa do seu director, os meus parabéns para todos os funcionários e colaboradores.
Enquanto presidente do Sindicato dos Jogadores não posso esquecer o inestimável contributo desta instituição para dar voz aos jogadores, sobretudo quando mais precisaram. Obrigado.
Nesta aldeia global em que os media se viram confrontados com a velocidade do desenvolvimento tecnológico, a chave está no conteúdo. Acredito que, para além da notícia certa na hora certa, esta equipa tem a capacidade de produzir, no papel ou na web, um trabalho diferenciador.
Desejo que por muitos mais anos possamos trabalhar em conjunto, por um desporto maior e por um futebol mais digno!
Artigo de opinião publicado em: jornal Record (29 de Novembro de 2016)