Exibição de gala


As Quinas de Ouro voltam a distinguir os melhores do futebol português, reportando-se a um ano de 2016 cheio de conquistas, em particular para as Seleções Nacionais masculinas e femininas, em diferentes escalões. Exibições de gala que guardaremos por muitos anos e que serão relembradas neste evento.

Realço a importância das Quinas de Ouro pela valorização do mérito e da competência, numa altura em que os valores do desporto parecem subjugar-se a interesses particulares. Teimamos em desvalorizar o nosso futebol, e os seus protagonistas, pelo que noites como esta constituem uma lufada de ar fresco, simbolizam o crescimento e o reconhecimento de que o nosso futebol precisa e merece.

Este ano, o Sindicato assumiu a responsabilidade de promover a votação do melhor onze do ano masculino, na Liga NOS e na Ledman LigaPro, e do melhor onze do ano na Liga de Futebol Feminino Allianz, votações realizadas pelos jogadores, o que lhes confere um valor reforçado.

Sendo elegidos pelos pares, os jogadores que integram o onze do ano veem reconhecido o mérito que alcançaram dentro das quatro linhas. Acreditamos que esta votação simboliza o despertar para uma consciência de classe que queremos, não só no plano desportivo, mas noutros domínios relacionados com a atividade dos jogadores.

Uma nota de destaque para a organização conjunta da Federação Portuguesa de Futebol, do Sindicato e da Associação Nacional de Treinadores, bem como para os seus representantes no Conselho das Quinas de Ouro, trabalhando para reunir os melhores e o melhor do nosso futebol neste evento.

Desejamos mais uma exibição de gala, a começar pelos jogos da Seleção A masculina com a Hungria e a Suécia. Força Portugal!

A todos os que contribuíram para o evento e em nome dos jogadores de futebol, o nosso obrigado.

Para o ano de 2017 e em particular para o final da presente época, ambicionamos que o jogador português continue a representar o melhor que o futebol tem para oferecer, na raça, na entrega ao jogo, nos comportamentos dentro e fora das quatro linhas. Ao mesmo tempo, queremos que os jogadores que terminam o seu percurso desportivo continuem a contribuir para o nosso futebol noutros cargos e funções. Valorizar o praticante sempre!

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (21 de março de 2017)

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