Resoluções 2018


É tempo de perspetivar 2018. No plano profissional, renovo o compromisso do Sindicato para a defesa do jogador:

1. Fundo de Pensões: implementar este instrumento de poupança, respondendo aos problemas gerados pelo fim de carreira, lesão, doença ou desemprego.

2. Carreiras Duais: formar e qualificar os praticantes durante a carreira, assegurando o sucesso na transição.

3. Saúde Mental: investigar, diagnosticar, prevenir e assegurar tratamento adequado para os problemas psicológicos que afetam o jogador.

4. Educação Financeira: capacitar os jogadores para uma gestão financeira sensata e criação de hábitos de poupança.

5. Responsabilidade Social: afirmar o papel do jogador na relação com a comunidade, para que possa, realmente, fazer a diferença.

6. Academia do Sindicato: concretizar a visão desportiva, educativa e social do Sindicato.

Em ano de Mundial, desejo a glória da nossa Seleção. Fora dos relvados, há muito para alcançar:

7. Diálogo Social: a pluralidade é a maior riqueza da governação. O movimento associativo deve assumir a sua autonomia, respeitar o diálogo e garantir compromissos.

8. Boa Governação: A ‘bolha’ que protege o futebol acabará por rebentar e será catastrófico. Impõe-se maior organização, disciplina e transparência.

9. Resultados Combinados: este flagelo exige cidadania desportiva ativa.

10. Justiça Desportiva: devemos recuperar um modelo mais célere, justo e acessível a todos.

11. Conselho Nacional do Desporto: urge alterar a sua composição e definir novas competências. O Estado pode e deve fazer mais.

12. Formação e Futebol Feminino: A tutela e os clubes têm o dever de assegurar um espaço de progressão para jovens atletas portugueses e defender a igualdade de género através do futebol feminino. Não se admitem retrocessos.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (2 de janeiro de 2018)

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