Obreiros


À semelhança do que sucedeu na primeira gala das Quinas de Ouro, da Federação, na edição de 2018 os jogadores e jogadoras voltam a eleger os melhores onzes, premiando o mérito desportivo nas diferentes posições.

O Sindicato promove esta votação que se destaca pelo reconhecimento da qualidade dentro de campo, entre colegas de profissão. A todos os que já votaram e aos que irão ainda fazê-lo, o meu agradecimento pelo contributo para esta iniciativa.

Este tipo de iniciativa recentra o foco no jogador, mobiliza a comunidade desportiva e a sociedade em geral para a valorização do talento, dignificar aqueles que se dedicam à profissão e ao que ela tem de melhor. Premiar o mérito tem o importante simbolismo de centrar a atenção no que de melhor acontece em Portugal, e a gala Quinas de Ouro, personifica essa intenção.

A propósito de mérito e reconhecimento pelos melhores motivos, associo-me à distinção feita a Aurélio Pereira, com a Ordem de Mérito da UEFA, pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido na deteção de talentos, ao serviço do Sporting, que permitiu ao futebol português descobrir alguns dos seus maiores nomes.

O trabalho de seleção e integração de jovens, através da formação desportiva, é de vital importância e enorme responsabilidade. Hoje começa a merecer maior atenção a visão integral da formação, que permita um apoio efetivo ao desenvolvimento do jovem nas suas diferentes dimensões, pessoal, social, educativa, desportiva e, para alguns, profissional.

Os recursos humanos ao nível do recrutamento e integração nas estruturas de formação são fundamentais e, nalguns casos, substituem a ação da própria família no acompanhamento do jovem praticante. Espero que o modelo de certificação de entidades formadoras traga uma aposta generalizada neste modelo.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (27 de fevereiro de 2018)

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