Hora de balanço e perspectiva
O fim de cada ano constitui para todos, sobretudo para as instituições, META e PONTO DE PARTIDA. Assim é para o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol. Fazendo um apelo à síntese, já que este espaço não permite pormenorizações, importa efectuar uma visão retrospectiva do ano de 2005. Essa análise terá que se reportar, por um lado, aos eventos mais marcantes, e, por outro, às acções mais relevantes, tendo aqui sempre presente as previsões e o grau de realização, sem esquecer a inevitável conexão existente entre as duas vertentes.
Ora, o ano de 2005 foi para o SINDICATO um ano repleto de eventos, uns que, agradavelmente, merecem registo e outros que, com tristeza, se impõe recordar. Reportando-nos aos últimos, merecem destaque:
- As mortes dramáticas dos AMIGOS João Manuel, Hugo Cunha e Mauro Gama;
- Os graves acidentes sofridos pelo Sandro e o Humberto;
- As situações vividas por jogadores de alguns Clubes/Sad´s, fundadas no incumprimento salarial;
- O aumento do desemprego. Pela positiva, cabe referir:
- Os êxitos das selecções nacionais AA e Sub 21;
- As distinções conferidas a jogadores portugueses no plano internacional;
- A realização do estágio dos jogadores desempregados.
Atenta a tudo isto, a Direcção do SINDICATO, eleita em Março de 2005, procurou efectivar o lema que instituíu: HUMANIZAR, UNIR e RESPONSABILIZAR.
Assim, empenhou-se activamente em encontrar resposta adequada, traduzida em apoio multifacetado em vários domínios - desemprego, protecção social, formação profissional, fiscalidade, sinistralidade, saúde - procurando, sempre que possível, acompanhar pessoalmente e com meios disponíveis os bons e, sobretudo, os maus momentos vividos pelos seus associados.
Ilustram esta estratégia de defesa permanente dos interesses dos associados as acções de solidariedade, o estágio de jogadores desempregados, o Fundo de Pensões, o apoio jurídico gratuito e as posições assumidas, publicamente e junto dos responsáveis desportivos - Governo, Federação, Liga, Clubes/ Sad´s, etc...
MAS, se muito se fez, muito haverá que fazer.
Reconhecer isto significa que os objectivos preconizados não foram todos atingidos, apesar do empenho e profissionalismo de todos os trabalhadores do SINDICATO, a quem se deixa o devido e justo agradecimento.
Vale isto por dizer, à guiza de balanço, que houve "vitórias" e "derrotas". No entanto, como sabiamente diz o povo: "Se as vitórias nos animam, as derrotas ensinam- nos".