Época de balanço


Nesta primeira crónica de 2019, quero percorrer alguns dos mais importantes projetos do Sindicato dos Jogadores ao longo do último ano e perspetivar a nossa ação para o futuro próximo.

Não sem antes relembrar os jogadores de que podem contar com o nosso apoio nesta janela de inscrições de janeiro, particularmente difícil para muitos dos que lidam com incumprimento salarial e outras vicissitudes que afetam a estabilidade laboral.

Em 2018, priorizámos a educação na convicção de que é através da qualificação e da aposta nas carreiras duais que minimizamos os efeitos nefastos da transição de carreira.

Olhámos muito em particular para a temática da saúde mental e lançámos um inquérito que servirá de base ao estudo da realidade portuguesa e permitirá definir a estratégia para apoiar os nossos jogadores de forma eficaz e realista.

Ao nível da proteção social, o Fundo de Pensões foi a nossa maior conquista. Está constituído, com o apoio da Federação Portuguesa de Futebol, e estão lançadas as bases para que o Parlamento aprove a necessária alteração legislativa que garanta aos praticantes desportivos profissionais resgatar a sua poupança aquando do término da carreira.

Numa lógica de centralização, mas também de diversificação da nossa resposta, através do envolvimento com a comunidade local, garantimos os alicerces para a nova Academia do Jogador, em Odivelas, um espaço que não será apenas a nova sede social do Sindicato, mas antes um complexo desportivo onde poderemos garantir condições de treino e formação aos jogadores, na procura de emprego, bem como desenvolver os nossos projetos de futebol inclusivo, luta contra a discriminação, apoio a crianças e jovens em risco, e claro envolver ex-jogadores que necessitem de uma oportunidade.

Em 2018, lançámos o Conselho de Veteranos, cuja participação ativa queremos reforçar em 2019. Tudo bons motivos para fazer parte da nossa equipa.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (8 de janeiro de 2019)

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