Geração de Ouro


O número um da renovada «newsletter» do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, reportado a Fevereiro de 2005, correspondeu às expectativas criadas, sobretudo porque veio ocupar um espaço informativo indispensável ao estreitamento do relacionamento da estrutura representativa da classe com os seus associados.

Reiteramos a importância de estabelecer uma comunicação com os associados e reforçar o papel institucional como agente do futebol.
A «newsletter» é um veículo de excelência, permitindo firmar posições e reportar as actividades e as acções do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol durante um determinado período de tempo.

O mês de Março foi marcado por dois actos relevantes na vida do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol: a eleição dos corpos gerentes para o quadriénio 2005-2009 e a aprovação do Relatório e Contas referente ao exercício do ano transacto.

Ora, apraz registar quanto ao primeiro facto que se tratou da maior votação dos últimos vinte anos. Para tanto, julgo que contribuiu o facto de entre os candidatos aos órgãos sociais aparecerem jogadores que integraram a inesquecível «Geração de Ouro» do futebol português, o que garante que futuros desafios, por mais difíceis que sejam —e serão, concerteza—, possam ser encarados com optimismo.

A evocação da «Geração de Ouro» legitima, impõe mesmo, que, mais uma vez, seja realçado o seu papel fundamental para a credibilidade e projecção do profissional e, concomitantemente, do futebol português, em várias vertentes sobejamente conhecidas. Esta referência genérica pode e deve ser complementada, lembrando, sem pretensões de exclusividade e discriminação, alguns nomes que, com profissionalismo e dedicação exemplar, honraram a nossa bandeira, designadamente Luís Figo, Rui Costa, Fernando Couto, João Pinto, Vítor Baía, Jorge Costa, Paulo Sousa, Paulo Madeira, etc...

Neste contexto, o justo OBRIGADO legitima a certeza de que todos não deixarão de continuar a dignificar a nossa classe e, como tal, a sua prestimosa colaboração, ainda que mais qualitativa que quantitativa, será uma mais-valia para todos nós.

O realce dos sucessos não pode esbater as preocupações com que diariamente o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol se debate face às dificuldades inerentes às situações, algumas dramáticas, em que se encontram muitos dos nossos associados.
Importa, por isso, conjugar esforços no sentido de superar esses problemas e, assim, o SINDICATO está a promover as acções adequadas, esperando que a audiência com Sua Excelência o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Dr. Laurentino Dias, seja frutífera.

Restará, por último, referir que o Relatório e Contas do exercício de 2004, em que se elencam as actividades que no período em apreço foram desenvolvidas, tendo subjacente o objectivo da maximização na utilização dos meios humanos e materiais disponíveis, foi aprovado por unanimidade.

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