#Amazónia
Esta semana não posso deixar de me associar, enquanto cidadão e agente desportivo, à catástrofe dos incêndios na Amazónia, o "pulmão do planeta" que arde descontroladamente.
Acima de tudo, choca a indiferença e leviandade com que este e outros assuntos relacionados com desastres ambientais e alterações climatéricas são tratados pelos mais respeitados e influentes dirigentes políticos mundiais.
Se o futebol, e o desporto em geral, são modelos de desenvolvimento social, espero que saibamos utilizá-los ao serviço da causa ambiental, a mais importante para garantir um futuro sustentável. Espero, ainda, que o futebol brasileiro, que tanto impacto tem para o seu povo, possa mobilizar as pessoas para a defesa da floresta amazónica.
Dito isto, a menos de uma semana do fecho do período das inscrições para as competições profissionais e, relativamente às inscrições nas competições não profissionais, da data limite para entrada do pedido de transferência internacional, o Sindicato mantém-se atento e disponível para apoiar os jogadores que chegam e partem.
Acima de tudo, com a articulação que garantimos com os demais sindicatos membros da FIFPro, queremos capacitar os jogadores com a informação essencial sobre o clube, campeonato e competição objeto da proposta, para que estejam em condições de fazer escolhas de forma consciente.
Deixo, ainda, uma nota sobre o estatuto de jogador desempregado e respetiva inscrição de jogadores fora da "janela", que pode ser um recurso para quem não encontre colocação nesta última semana.
Finalmente, sobre o infortúnio do Ricardo, que uniu o futebol português numa luta pela qual, infelizmente, cada vez mais atletas estão a enfrentar. O caráter e a resiliência do Ricardo fazem-me ter a certeza de que irá ultrapassar este problema oncológico, com o apoio fundamental da família, dos colegas e do clube que representa. Seguimos juntos.
Artigo de opinião publicado em: jornal Record (27 de agosto de 2019)