Unidos na prevenção


É o tema do momento e gera por toda a Europa uma enorme preocupação, especialmente pelas notícias vindas de Itália, o país europeu mais fustigado, as quais demonstram a importância de medidas adequadas para a contenção do novo coronavírus.

O futebol português está unido e em articulação face à ameaça do surto de Covid-19, confiando no trabalho dos profissionais de saúde. Tenho referido nesta matéria que importa dar espaço aos médicos e delegados de saúde, facultar-lhes os elementos necessários a um estudo do nosso mapa desportivo e seguir as medidas que estes, os ministérios da saúde e o governo, entendam que o desporto deve tomar no sentido de nos proteger a todos.

O grupo de trabalho convocado pela Federação Portuguesa de Futebol é exemplo desta convergência de pensamentos. Os dirigentes estão atentos e preparados para agir com o máximo sentido de responsabilidade. No que aos jogadores diz respeito, mantenho o contacto com os capitães de equipa, ciente de que a sua saúde e bem-estar é o aspeto primordial a salvaguardar.

Nesta profissão em especial não podemos correr riscos. Sem alarmismos, a resposta mais gradual ou drástica dependerá da evolução do vírus em Portugal, mas conta connosco para o sucesso da sua implementação.

Esta semana há também um feito que não posso deixar de assinalar, uma marca histórica que nos deixa a todos orgulhosos. Cristiano Ronaldo atingiu os 1000 jogos na carreira e, curiosamente, voltou a encontrar o primeiro gigante da carreira, o Inter.

O espírito e dedicação que o Cristiano mantém a esta atividade não têm comparação. Tenho a certeza de que continuará a bater recordes e a inspirar as novas gerações que encontram nele o exemplo máximo do que é ser jogador de futebol. Em representação dos jogadores em Portugal, deixo-lhe um forte abraço.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (10 de março de 2020)

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