Não ao racismo


Quero solidarizar-me com todas as vítimas de racismo no nosso país e condenar as recentes manifestações públicas que incitam ao ódio, violência e discriminação.

Aos visados, em particular à equipa da SOS Racismo, instituição parceira com a qual o Sindicato já desenvolveu múltiplas iniciativas, quero deixar uma palavra de apoio na luta por valores civilizacionais.

Parece que foi há uma eternidade que o caso Marega, ainda por decidir, manchou gravemente a imagem do futebol português. Com o surgimento da pandemia muitos temas ficaram na gaveta, infelizmente o problema não desapareceu.

O contexto económico e social só tem agravado e ajudado a comprovar que o estado de indiferença declarada como bandeira política abala os alicerces da nossa democracia e, sobretudo, cria um ambiente de hostilidade que não podemos tolerar, enquanto cidadãos livres.

 

“COM O SURGIMENTO DA PANDEMIA MUITOS TEMAS FICARAM NA GAVETA. INFELIZMENTE, O PROBLEMA DO RACISMO NÃO DESAPARECEU.”

 

Um breve balanço desta edição especial da Champions League, onde as equipas teoricamente com menos possibilidades surpreenderam e de que maneira nos quartos-de-final.

É difícil entre o momento das equipas pós-retoma em contexto de Covid-19, a inexistência de uma segunda mão para definir o apuramento ou a centralização de toda a fase final num só local, mas o futebol também precisa disto, dos outsiders, que dão aos adeptos a possibilidade de viver neste desporto algo que não encontram nos outros.

E na senda de grandes feitos, quero felicitar Félix da Costa pela grande conquista do título mundial em fórmula E, enorme feito no desporto nacional.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (18 de agosto de 2020)

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