Educação e os perigos do cyberbullying


Começo com um agradecimento a todos os intervenientes em mais um ciclo de formação online do Sindicato dos Jogadores e, ainda, ao Record por se associar e reforçar o alcance destas sessões através da transmissão nos seus meios online.

Hoje, arrancamos com a sessão do treinador Luís Castro – ‘Modelo de jogo vs. Estratégia de jogo’ – e na quinta-feira, dia 11, Neide Simões, Luís Mesquita e Nuno Ribeiro abordam a "condição física e a pandemia no futebol feminino".

As ações serão creditadas para formação de treinadores e refletem o compromisso de fazer chegar conhecimento e instrumentos úteis aos jogadores e jogadoras, alguns deles afetados pelo desgaste do confinamento.

Entre as duas sessões deste novo ciclo de formação convido, ainda, todos os interessados a assistir à ‘master class’ que amanhã, pelas 15h00, lançará o programa online de especialização em gestor de carreira dual e criação do próprio negócio, um projeto inovador desenvolvido com o ISTCE e que tem o Tarantini como um dos coordenadores. A inscrição prévia deve ser feita através do site do ISCTE.

Quero, ainda, associar-me à posição da FIFPro, em solidariedade com os colegas do sindicato inglês (PFA), contra a violência e os insultos racistas propagados contra jogadores através das redes sociais.

As figuras públicas, e os jogadores em particular, estão sujeitos a ataques vis e cobardes, por exércitos escondidos atrás do ecrã, algo que não devemos banalizar, apesar do difícil combate, da ausência de mecanismos eficazes de controlo, na dependência das empresas gestoras destas plataformas e inércia das autoridades públicas.

Temos de investir na pedagogia e na educação enquanto bases. A todos exige-se uma intervenção cívica, para evitar a normalização do caos.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (9 de fevereiro de 2021)

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