Nuno Maniche


Conheço o Nuno há muitos anos e tenho o privilégio de me considerar seu amigo. Foi um enorme jogador de futebol, mas quem o conhece sabe o que o caracteriza, acima de tudo: genuíno, emotivo, competitivo, um homem bom.

O Nuno tem pensamento crítico e integra um lote de ex-jogadores que vejo com plena capacidade para dar o seu contributo, em múltiplas funções ou cargos do nosso futebol.

Não só o merece, como muito temos a ganhar com a sua forma de estar. Tenho acompanhado com grande entusiasmo o novo percurso profissional do Nuno, um dos bons exemplos que podem inspirar outros depois de terminar a carreira.

O vinho dezoito e toda a conceção do projeto por detrás do mesmo é a demonstração de que os ex-jogadores podem contribuir em múltiplas áreas e serem verdadeiros motores do desenvolvimento económico, sem se limitar a emprestar a imagem.

Foi neste contexto que convidei o Nuno para embaixador de um projeto que o Sindicato tem vindo a desenvolver na área do empreendedorismo e inovação. A criação, sustentada, de ideias de negócio por parte de ex-jogadores, com recurso à inovação tecnológica e suporte na formação integrada, em diferentes domínios, desde logo a gestão financeira, são os pilares que estamos empenhados em desenvolver.

Sempre que posso, destaco com enorme satisfação, a decisão do presidente da FPF, Fernando Gomes, em integrar João Vieira Pinto, Pauleta ou, mais recentemente, Hélder Postiga na sua direção, abrindo portas a uma geração de ex-jogadores mais bem preparada para enfrentar os desafios do futebol português.

As próximas gerações estarão ainda mais preparadas, numa perspetiva multidisciplinar, o que facilitará a transição para órgãos de gestão e organizações desportivas. Seguimos em frente, com o Nuno ao nosso lado.

Artigo de opinião publicado em: jornal Record (22 de março de 2022)

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