Jorge Costa


Recentemente tive o privilégio de rever cinco craques que brilharam na geração de ouro do futebol português. Foi com enorme alegria que, entre eles, encontrei plenamente restabelecido do grave problema de saúde que o afetou, Jorge Costa, carinhosamente o "Bicho" - que além de enorme jogador, esteve ao meu lado, nos órgãos socias do Sindicato, quando abracei este projeto. Com João Vieira Pinto, Vítor Baia, Paulo Madeira e Emílio Peixe, entre outros, marcamos indelevelmente o futebol português na ótica do jogador. Mas é do Jorge que quero falar, uma referência do futebol português, daquelas cuja presença inspira admiração e respeito. Um capitão de equipa, líder nato e alguém que transparece em cada memória do futebol todo o respeito para com companheiros de equipa e Seleção, mas também para com os seus maiores adversários. O valor desta geração e de referências como o Jorge não pode medir-se apenas em títulos conquistados, embora no seu caso o palmarés fale por si. Havemos de lhe fazer a justa a homenagem, pelo que representa como desportista, como colega, como homem, um grande senhor do futebol, que tem muito para dar e a quem desejo as maiores felicidades, em especial um rápido regresso ao ativo.

Esta semana decorre o Football Talks, organizado pela FPF, espaço de reflexão onde a família do futebol e decisores políticos são convocados para debater e projetara indústria até 2030.0 Sindicato marca presença e acompanha com expectativa os debates sobre os temas que afetam o quotidiano dos jogadores, uma profissão onde o talento e o trabalho árduo continuam a ser fatores decisivos, embora acompanhados por uma contínua exploração de novas fontes de receita, reforma de quadros competitivos e transformação tecnológica que tornará certamente diferente a forma como os protagonistas projetarão e desempenharão a sua atividade em 2030, além da experiência do próprio consumidor do futebol. Parabéns.

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