Sindicato 2013/2017 – Por ti, pelo jogador, pelo futebol


O mandato que os membros dos órgãos sociais recebem para o quadriénio 2013/2017 tem início em plena crise social e económica global com os graves e profundas consequências a nível nacional que, por transversal a todos atingirá.

Ora, neste contexto, importava ter uma equipa unida, competente, multidisciplinar e exigente. Com capacidade mobilizadora e representativa da classe.

A reeleição da atual direção garante esse desiderato. Figuras como Nuno Gomes, Rui Patrício, Hélder Postiga, Carlos Martins ao associarem-se a este projeto dão-lhe uma dimensão global e mobilizadora.

O Sindicato é hoje uma instituição credível, cujo trabalho é por todos reconhecido. É uma voz ativa e está empenhado com os diversos parceiros nacionais (Conselho Nacional do Desporto, Federação Portuguesa de Futebol, Liga Portuguesa de Futebol Profissional, clubes e associações distritais, Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Associação Nacional de Treinadores de Futebol, dirigentes e médicos…) e internacionais (União Europeia, FIFA, FIFPro, FIFPro Divisão Europa, UEFA, EPFL, ECA…)

Mas o êxito da missão do SJPF só será mantido se este, como organização, estiver dotado dos meios humanos e materiais adequados, salvaguardando a qualidade dos serviços prestados.

Concomitantemente, o SJPF definiu prioridades, a saber:

O respeito pelos contratos – Exigimos que os contratos sejam respeitados. Nomeadamente que as obrigações salariais sejam pagas a tempo e horas e que as demais obrigações sejam cumpridas”;

A formação e qualificação dos jogadores – Esta é uma carreira de curta duração e desgaste rápido que termina, se não for antes por lesão ou desemprego, por volta dos 35 anos, pelo que pretendemos ser ativos na nova etapa da vida dos jogadores. Prepará-los na transição, qualificá-los para o exercício de novas funções é um dever que assumimos

A defesa do Jogador Nacional –  Faremos a defesa e promoção do jogador português, na vertente desportiva e formativa, exigindo a sua integração nos clubes. Defenderemos as seleções nacionais.

A defesa dos direitos dos jogadores no plano internacional – “Junto das instâncias internacionais exigiremos respeito adequado aos jogadores de todo mundo. O jogador tem de deixar de ser a vítima para passar a ser o protagonista. Queremos uma FIFPro mais ativa junto da FIFA e da UEFA e mais próxima dos jogadores”.

Aproveito para deixar uma palavra de reconhecimento e apreço a todos que contribuíram para que o anterior mandato tenha sido um sucesso, direção, demais órgãos sociais, funcionários e colaboradores.

Uma nota especial para os que agora cessam funções nos órgãos sociais, concretamente, João Vieira Pinto, Abel Ferreira, Nuno Campos e Marco Paulo, a quem deixo um abraço do tamanho do seu futebol.

Uma nota final para dizer que o trabalho será árduo mas sob o lema, POR TI, PELO JOGADOR, PELO FUTEBOL iremos até ao fim do mundo.

 

 

Fábio Faria – “A vida é mais importante…”

 

O Fábio, filho do Chico Faria, um grande jogador das décadas de 80 e 90, soube afirmar-se, por mérito próprio, no futebol português. Representou o FC Porto, Rio Ave, Valladolid, Paços de Ferreira e era atualmente jogador do Sport Lisboa e Benfica.

 Com 23 anos, no auge da sua carreira, viu-se confrontado com um problema grave, no fatídico dia 4 de fevereiro de 2012, no jogo Rio Ave-Moreirense, que o afastou dos relvados.

Foi no Sindicato que nos comunicou o abandono da sua profissão de futebolista. Infelizmente de forma definitiva.

Este tema, o da sinistralidade desportiva, atenta a sua importância, tem estado e estará na agenda diária do Sindicato, quer para implementar ações que evitem os sinistros, quer para assegurar uma adequada e justa reparação.

Mas os jogadores, sobretudo os jogadores, terão de perceber que o azar não escolhe o dia e a hora, surge de surpresa, entrando em casa sem bater à porta, com consequências gravosas, às vezes devastadoras, na vida pessoal, profissional e familiar.

É fundamental prevenir e antecipar os problemas.

Para o Fábio não foi, nem é um processo fácil, mas o facto de a sua família e o clube o apoiar incondicionalmente revelou-se da maior importância. 

Termino, destacando, sobretudo o seu carácter, simples e bem-disposto, a sua humanidade e a sua força de vontade. Recordo a nossa última conversa em Vila do Conde e sua decisão de querer voltar a competir.

Enfim, Fábio, é uma etapa da tua vida que chega ao fim mas o início de outra que desejamos de sucesso.

Com votos das maiores felicidades - pessoais, familiares e profissionais – deixo-te, mais uma vez, em meu nome pessoal e de todos, mas todos, os jogadores de futebol um ABRAÇO do tamanho do teu futebol e a certeza de que podes contar sempre connosco.

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