A FIFPro defende que o CSKA Sófia, da Bulgária, não possa participar nas competições europeias até que pague os salários em atraso a sete jogadores, no total de mais de um milhão de euros, que remontam a 2015. 

Entre os futebolistas com vencimentos em atraso estão os portugueses Bernardo Tengarrinha (a quem foi diagnosticado recentemente um linfoma de Hodgkin e atual embaixador do projeto Saúde Mental do Sindicato dos Jogadores), Nilson Barros e Serginho.

O CSKA Sófia, que detém o recorde de 31 títulos de campeão búlgaro conquistados, não cumpriu com as regras decretadas pelos tribunais que remontam ao ano de 2015, que exigiam o cumprimento das suas obrigações contratuais com os jogadores de futebol.

A FIFPro enviou uma carta à UEFA, pedindo a suspensão do CSKA Sófia no caso de o clube se qualificar para uma competição europeia na próxima temporada.

Atualmente, o clube búlgaro é o segundo classificado do campeonato, que dá acesso às eliminatórias da Liga Europa.

As decisões sobre os casos destes sete jogadores foram tomadas pela Câmara de Resolução de Litígios da FIFA (DRC) ou pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS):

- Civard Sprockel (Holanda/decisão do DRC da FIFA de 19 de fevereiro de 2015)
- Guido di Vanni (Argentina/decisão do DRC da FIFA de 2 de setembro de 2015)
- Stephen Sunday (Espanha/decisão do DRC da FIFA de 17 de dezembro de 2015)
- Bernardo Tengarrinha (Portugal/decisão do TAS de 8 de setembro de 2015)
- Nilson Barros (Portugal/decisão do TAS de 8 de setembro de 2015)
- Serginho (Portugal/decisão do DRC da FIFA de 25 de setembro de 2015)
- Youness Bengelloun (França/decisão do DRC da FIFA de 21 de maio de 2015)