O dragão ataca


Marlon Costa, médio do Oriental Dragon, marcou o golo da vitória frente ao líder Estrela da Amadora.

Estreou-se a marcar esta temporada e o seu golo impôs a primeira derrota ao Estrela da Amadora. Depois de participar no Estágio do Jogador no verão passado, Marlon Costa, que já jogou em todos os campeonatos nacionais portugueses, faz agora a sua primeira época no Oriental Dragon, clube fundado em 2014, mas que já dá nas vistas.

Não tem dúvidas de que o Campeonato de Portugal é a competição nacional mais difícil e tem a certeza de que o clube que agora representa se vai afirmar como uma potência da Margem Sul. Marlon Costa é o Craque da Semana do Campeonato de Portugal para o Sindicato dos Jogadores.

Fizeste o teu primeiro golo da época, que resultou na vitória do Oriental Dragon e impôs a primeira derrota da temporada ao Estrela. Foi a melhor maneira de te estreares a marcar?
Sim, digamos que sim. Já tinha vindo a tentar fazer golo na maioria dos jogos e não estava a conseguir. No jogo com o Estrela, tive a felicidade de fazer o golo da vitória, mas o mais importante é mesmo a vitória da equipa.

Já jogaste em todas as competições portuguesas, numas mais que outras. Desde a Primeira Liga até ao Campeonato de Portugal, passando pela Liga Revelação, quais as maiores diferenças que encontras entre elas?
Para te ser sincero, o Campeonato de Portugal é uma competição muito competitiva. As pessoas dizem que é um campeonato fraco, mas eu não partilho dessa opinião, porque eu já estive tanto na Primeira como na Segunda Liga e na Liga Revelação. A Liga Revelação é para os miúdos que estão a começar, que estão a fazer a transição de júnior para sénior. Para os jogadores de 22 ou 23 anos acho que não faz muito sentido. É preferível jogarem no Campeonato de Portugal que é muito competitivo. É difícil jogar neste campeonato e para se conseguir pontuar não é nada fácil. Todos os jogadores e a maioria das equipas são muito organizadas, temos grandes equipas com grandes treinadores e acima de tudo muita qualidade. O Campeonato de Portugal é sem dúvida o mais difícil, muito mais difícil.

Estiveste connosco no Estágio do Jogador no verão passado. Consideras que isso te trouxe vantagens?
Sim, sim, trouxe muitas vantagens especialmente devido à situação que o mundo está a viver. Na altura não podíamos treinar, tínhamos o campeonato parado, se não me engano, há quatro meses. Surgiu a oportunidade de ir treinar ao Estágio do Sindicato, com tudo organizado e ajudou-me bastante. Não só a mim, mas como a todas as outras pessoas que passaram por lá.

O Oriental Dragon está neste momento num lugar que dá direito à fase de acesso à 3ª liga. Esse é o principal objetivo do clube?
O nosso objetivo é pensar jogo após jogo e fazer o melhor possível para o clube. Se conseguirmos esse feito é muito bom. Quem luta para estar lá em cima é sempre visto com bons olhos e é nesse sentido que estamos a percorrer o nosso caminho, dia após dia, semana após semana e acho que vamos atingir os nossos objetivos.

É a tua primeira época no clube e ainda não viste adeptos nas bancadas. Do que te tens apercebido, achas que este clube, fundado em 2014, tem potencial para se tornar uma referência na Margem Sul do Tejo?
Sim. Esta é a minha primeira época no Oriental Dragon, mas já tinha trabalhado com a estrutura do clube no Pinhalnovense. Para ser sincero, acho que o Oriental tem tudo para ser uma potência na Margem Sul. Neste momento não tem muita visibilidade, porque a maioria das pessoas não conheciam o clube. Agora estão a passar a conhecer devido ao trabalho que temos vindo a fazer e acho que no futuro vai ser um clube visto com bons olhos.

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