Trinta anos de um Mundial inesquecível


Celebramos a 30 de junho o 30.º aniversário da conquista do Mundial de Sub-20, em Lisboa.

“Foi o melhor dia da minha vida”. É assim que João Oliveira Pinto, que atualmente desempenha as funções de delegado do Sindicato dos Jogadores, começa a sua viagem pela estrada das memórias do Mundial de Sub-20 de 1991, em Lisboa.

Neste dia, 30 de junho de 2021, celebram-se 30 anos da conquista do Mundial de Sub-20, jogado em casa, num ambiente de emoções fortes e alegria. O que pode ser difícil de imaginar nos tempos que vivemos, era uma realidade em 1991. No Estádio da Luz juntaram-se 127 mil pessoas para assistir à final entre Portugal e o Brasil.

As palavras falham ao campeão João Oliveira Pinto, que, apesar de não ter alinhado no jogo decisivo, viveu todas as emoções a partir do banco. “Duas horas antes do jogo, a zona do estádio já estava completamente cheia de gente. Vivia-se um ambiente que… não sei. Uma loucura.”

Para além das memórias frescas de há 30 anos, a conquista do Mundial continua bem presente em todos os portugueses até hoje. Quem o diz é o antigo médio, que um ano depois de se sagrar campeão do mundo, venceu o Torneio de Toulon: “ainda hoje somos conhecidos por esse feito, é incrível. É uma coisa como eu nunca vi…. Quando falamos com pessoas na rua, parece que toda a gente esteve lá naquele dia, naquele estádio.”

“Foi muito emotivo. Todo o torneio. Estávamos em casa e os estádios tinham sempre pelo menos 80 ou 90 mil pessoas. Os portugueses viveram aquilo de uma maneira espetacular.”

Os anos passam, mas ninguém esquece os 18 heróis que, ainda que com apenas 11 em campo, bateram o Brasil, num jogo que foi até às grandes penalidades. Os anos passam, mas ninguém se esquece da final jogada no velhinho Estádio da Luz e todos os que tiveram presentes, entre os 127 mil, fazem também parte do pedaço de história que Portugal escreveu a 30 de junho de 1991.

Foram estes os 18 jovens jogadores que fizeram todo o país viver uma experiência única, inesquecível e resistente à erosão do tempo:

1 – Fernando Brassard
2 – Gil Gomes
3 – Luís Figo
4 – Emílio Peixe
5 - Rui Costa
6 - Jorge Costa
7 - Abel Xavier
8 - Paulo Torres
9 - Luís Miguel
10 - Nélson
11 - Rui Bento
12 - Tó Ferreira
13 – Nuno Capucho
14 - João Vieira Pinto
15 – Manuel Tulipa
16 - Cau
17 - João Oliveira Pinto
18 - Toni

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