Opinião: “Entre janelas de inscrições”
Presidente do Sindicato e o registo de contratos profissionais nas provas amadoras.
Esta semana, o presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, comenta o fecho do período de inscrições com contrato profissional nas provas amadoras, o apoio psicológico aos jogadores que dele necessitem e o licenciamento e fiscalização nas várias provas do futebol português:
“Depois do encerramento do período de inscrições para transferências internacionais, no passado dia 23 de setembro encerrou o primeiro período de inscrições com contrato profissional nas provas da FPF.
Nesta conjuntura encontramos diferentes contextos pessoais e profissionais, jogadores que tiveram possibilidades de colocação, mas preferiram esperar pela reabertura do mercado e, assim, contemplar outras opções em Portugal ou no estrangeiro, outros que apesar da procura não conseguiram colocação.
O Sindicato dos Jogadores permanece disponível e atento. Um período de inatividade é sempre complicado, mas pode ser também uma oportunidade para o reforço ou obtenção de novas qualificações, perspetivando-se uma transição de carreira que acontecerá mais cedo ou mais tarde.
Igualmente importante será manter o foco e a manutenção de uma dinâmica que evite outros problemas psicológicos associados à ausência das rotinas que a vida de futebolista inevitavelmente acarreta.
Quero, por isso, reforçar que, para jogadores no ativo ou sem clube, permanecemos disponíveis para acionar o protocolo celebrado com a Ordem dos Psicólogos e, assim, garantir apoio especializado em todo o país, suportando financeiramente as primeiras quatro consultas.
Especialmente pelo que temos vivido durante a pandemia, obter este tipo de apoio é tão normal e desejável como qualquer outro ato médico essencial à manutenção da capacidade atlética.
Permanecemos, igualmente, atentos ao que se passa nas várias competições, particularmente a nova Liga 3 e a Liga BPI, que este ano concentram um significativo número de profissionais. Em diálogo com os demais intervenientes, devemos monitorizar os efeitos do licenciamento e fiscalização ao longo da época, para aprimorar as propostas regulamentares.”