Desde 2017, os clubes portugueses gastaram 305 milhões de euros em custos de intermediação, envolvidos na transferência de jogadores. O Benfica é o clube mais gastador com 113,7 milhões de euros, seguido pelo FC Porto com 78,4 milhões. Em terceiro lugar surge o Sporting com 54,6 milhões de euros gastos, menos de metade do gasto pelo rival de Lisboa.

A Federação Portuguesa de Futebol revelou os valores gastos com agentes pelos clubes desde 1 de abril de 2017, data em que se tornou obrigatória a comunicação de todas as intermediações envolvendo jogadores inscritos em Portugal.

Os tradicionais três grandes surgem nos lugares cimeiros, com o Benfica a revelar-se substancialmente mais gastador que os seus rivais: mais 35,3 milhões de euros que o FC Porto e mais 59,1M€ que o Sporting. A fechar o top cinco, estão o Sporting de Braga e Vitória SC, com cerca de 26 e 13 milhões gastos, respetivamente.

Ao todo, as equipas portuguesas desembolsaram mais de 305 milhões de euros para pagamentos a intermediários. Ainda assim, desde o início da pandemia estes valores têm vindo a decrescer significativamente, revelando a crise de mercado existente.

Desde 2017, a época com maior volume de gastos com empresários foi em 2019/20, com 83,6M€ gastos pelos clubes. Este ano, foram gastos quase menos 20M€.

A liderar o top-10 de empresas com mais negócios dos últimos cinco anos, está a Proeleven, envolvida em 78 transações, seguida da PositionNumber com 63 e da Pacheco&Teixeira com 59. Já a Gestifute, de Jorge Mendes, aparece apenas em quarto lugar, tendo estado envolvida em 40 negócios.