Pelo segundo ano consecutivo, o jornal Record organiza a Gala das Campeãs, que pretende homenagear e distinguir as jogadoras de futebol e futsal da última época, num momento de celebração do desporto feminino.

O Sindicato dos Jogadores associa-se a esta iniciativa, elegendo o melhor 11 da Liga BPI e o melhor 5 do campeonato nacional de futsal feminino, numa votação exclusiva das atletas que participam nas respetivas competições.

A Gala das Campeãs realiza-se na próxima terça-feira, dia 10 de setembro, a partir das 18h30, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, destaca a realização desta gala pelo segundo ano consecutivo:

“O Sindicato dos Jogadores volta orgulhosamente a associar-se à Gala das Campeãs, enaltecendo este projeto que o Record concebeu como momento de celebração e homenagem a figuras incontornáveis para o futebol e futsal no feminino.

Um momento de comunhão entre atletas, clubes e organizações desportivas, com cobertura mediática muito significativa. O dia 10 de setembro será, por isso, um dia de festa em que apresentaremos o melhor 11 no futebol e o melhor 5 no futsal, eleição promovida pelo Sindicato dos Jogadores e que resulta da escolha das jogadoras.

Como habitualmente fazemos, este reconhecimento entre pares torna ainda mais especial uma distinção que enaltece o trabalho, a dedicação e o talento das vencedoras.

Neste espírito de comemoração e valorização, não esquecemos as lutas que ainda temos pela frente, contra as desigualdades laborais, as condições precárias, infraestruturas, condições de treino e jogo deficitárias, fatores internos e externos que influenciam a desistência ou a falta de oportunidades para as jogadoras.

Preocupações com a formação desportiva e académica, a maternidade, a saúde e bem-estar físico e mental ou o planeamento da transição de carreira. Uma gala como esta serve também de plataforma para as justas reivindicações de uma geração que já conquistou e vai continuar a conquistar o seu espaço no panorama desportivo em Portugal.

Não esquecemos o objetivo de alcançar o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho para o futebol feminino, já apresentado pelo Sindicato, debatido e à espera de uma derradeira oportunidade de concretização. Elas, acima de tudo, merecem.”