Presidente do Sindicato debateu nova regulamentação dos agentes


Joaquim Evangelista participou num painel sobre a verdadeira aplicação das medidas.

O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, participou num debate sobre a nova regulamentação dos agentes FIFA, que decorreu no auditório da Abreu Advogados, em Lisboa.

Este debate realizou-se três meses depois da entrada em vigor do novo regulamento dos agentes de futebol e contou, ainda, com a participação de Luís Villas-Boas Pires (head of agents da FIFA), Carlos Gonçalves (presidente da ProEleven) e Fernando Veiga Gomes (sócio da Abreu Advogados). O debate foi moderado por Sérgio Krithinas, diretor adjunto do jornal Record, numa sessão aberta por Alexandre Mestre (consultor da Abreu Advogados).

Os quatro oradores debateram os princípios subjacentes ao novo regulamento dos agentes da FIFA.

Joaquim Evangelista destacou o trabalho de concertação desenvolvido a nível nacional e internacional, que deu origem ao regulamento aprovado pela FIFA, bem como à proposta de novo regulamento de agentes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que se encontra em fase de consulta pública.

O presidente do Sindicato dos Jogadores começou por salientar o respeito pela profissão de agente e a qualidade do trabalho desenvolvido por muitos agentes que atuam no mercado nacional. Ainda assim, realçou os problemas identificados no terreno, a que o regulamento dos intermediários de 2015 não conseguiu responder, desde logo o escrutínio da idoneidade, os conflitos de interesses e a dupla representação, a compra de clubes por intermediários através de “testas de ferro”, ou a falta de transparência no pagamento e recebimento de comissões, causando um enorme dano ao futebol.

Entre as novidades do regulamento da FIFA, o presidente do Sindicato dos Jogadores referiu como especialmente importante a preocupação da FIFA com a certificação de competências e avaliação contínua dos agentes, assegurando a qualidade dos serviços que presta, a clarificação dos limites de atuação dos agentes, tornando transparente a forma de cobrança e recebimento de comissões e a criação de tribunais arbitrais para dirimir litígios, garantindo estabilidade e segurança jurídica para todos os que atuam no mercado.

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